O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adiantou o pagamento do 13º salário para aproximadamente 34,2 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios pagos pelo órgão. A medida deve injetar cerca de R$ 73,3 bilhões na economia brasileira.
Na capital do estado, por exemplo, segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsep), a antecipação de 50% do 13º salário referente ao ano de 2025 para servidores e servidoras, tanto da ativa quanto aposentados(as), pôde ser solicitada a qualquer momento do ano, com início já em janeiro passado.
Em nossa cidade, a atual administração anunciou, em 23 de abril, que realizará o adiantamento da primeira parcela do 13º salário, conforme solicitação do nosso sindicato. Contudo, quase um mês após o anúncio, o prefeito ainda não veio a público informar a data em que o pagamento será efetuado. É fundamental que essa informação seja divulgada com urgência, pois milhares de trabalhadores aguardam por esse anúncio.
Nos últimos cinco anos, a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto tem praticado essa antecipação de forma recorrente. A medida, se concretizada, injetaria na economia local um valor superior a R$ 50 milhões, movimentando o comércio da cidade e oferecendo um alívio financeiro aos milhares de servidores ativos, aposentados e pensionistas. Vale ressaltar que a renda média da nossa categoria é modesta e geralmente destinada ao consumo básico e à subsistência familiar.
É importante lembrar também que o índice de endividamento das famílias brasileiras é elevado: segundo dados da pesquisa Quaest de 2025, 77,6% das famílias possuem dívidas, e 29,1% se encontram em situação de inadimplência. Embora esse problema demande políticas públicas estruturais para sua resolução, medidas como a antecipação do 13º salário representam um alento temporário para milhares de famílias.
Diante disso, é imprescindível que o prefeito anuncie, o quanto antes, a data e o mês em que pretende cumprir o compromisso de realizar o adiantamento deste ano. Como gestor público, o prefeito Ricardo não pode relegar a segundo plano as pautas relacionadas ao funcionalismo municipal.